Negativa de Tratamento Celíaco por Planos de Saúde: Um Olhar Jurídico sobre os Direitos dos Pacientes


Negativa de Tratamento Celíaco por Planos de Saúde: Um Olhar Jurídico sobre os Direitos dos Pacientes

A busca por assistência médica adequada é um direito fundamental de todo indivíduo. Quando adquirimos planos de saúde, fazemos isso com a expectativa de que, em momentos de necessidade, receberemos tratamento e cuidados de qualidade para manter ou recuperar nossa saúde. No entanto, há um grupo de pacientes enfrentando um desafio especialmente frustrante e prejudicial: aqueles diagnosticados com doença celíaca.

A doença celíaca é uma condição autoimune complexa que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. A doença celíaca, também conhecida como enteropatia sensível ao glúten ou espru celíaco, é uma condição médica crônica e autoimune do trato gastrointestinal que afeta pessoas geneticamente predispostas. A doença celíaca é desencadeada pela ingestão de glúten, uma proteína presente em cereais como trigo, cevada e centeio. Quando uma pessoa com doença celíaca consome glúten, seu sistema imunológico reage de maneira anormal, desencadeando uma resposta autoimune que danifica as vilosidades do intestino delgado. Essas vilosidades são pequenas estruturas semelhantes a dedos que revestem o intestino delgado e são responsáveis pela absorção de nutrientes dos alimentos.

Os principais sintomas da doença celíaca podem variar amplamente e incluem:

Problemas gastrointestinais: Isso pode incluir diarreia crônica, constipação, dor abdominal, inchaço e flatulência.

Sintomas sistêmicos: Pessoas com doença celíaca também podem experimentar fadiga, anemia, perda de peso não intencional, osteoporose, aftas recorrentes, dores articulares, erupções cutâneas (como dermatite herpetiforme) e até mesmo distúrbios neurológicos.

É importante destacar que algumas pessoas com doença celíaca podem ser assintomáticas ou ter sintomas muito leves, o que pode dificultar o diagnóstico.